Cerca de 30 servidores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão acampados no pátio da reitoria da instituição, na Pampulha, em Belo Horizonte, desde a manhã desta terça-feira (10).

Eles ocuparam o espaço em protesto e andam pelo prédio com apitos com o objetivo de chamar a atenção para a categoria. "Estamos decidindo também se vamos passar a noite por aqui", informa a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Cristina Del Papa.

Os trabalhadores técnico-administrativos estão em greve desde o dia 21 de maio e aguardam uma reunião para decidir sobre como ficará a paralisação. "O sindicato pede melhores condições de trabalho, atualização salarial de acordo com a inflação e investimento de 10% do PIB na Educação", explica a representante.

Segundo o sindicato, o governo começou a pressionar a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) para que haja corte no ponto dos grevistas.

Eles prometem entrar na justiça caso o ponto seja cortado, "pois sem julgamento da ilegalidade do movimento, não podem haver medidas punitivas, o que seria injusto e ilegal", informou em nota o sindicato.

Ontem os funcionários fecharam as saídas da UFMG ao longo do dia e impediram a passagem de pessoas pelo campus. De acordo com os servidores, a manifestação segue uma orientação do Comando Nacional de Greve.

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