Servidores fazem abaixo-assinado contra fechamento do Hospital Ortopédico Galba Veloso

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
Publicado em 26/10/2017 às 12:11.Atualizado em 02/11/2021 às 23:24.

Servidores do Hospital Ortopédico Galba Velloso (HOGV) protestam nesta quinta-feira (26) na Praça 7, Centro de Belo Horizonte, onde recolhem assinaturas da população contra o fechamento da unidade.

De acordo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde-MG), o objetivo é manter uma tenda na área central até que os servidores e pacientes tenham garantias da manutenção da prestação de serviço na unidade de saúde. 

"Esperamos que o governo demonstre ação concreta de não fechar o HOGV", disse o sindicato em nota.

Nesta manhã, 
nas duas primeiras horas de protesto foram colhidas 990 assinaturas. O abaixo-assinado será encaminhado para os conselhos de saúde estadual e municipal, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa.

O próximo passo do protesto está marcado para a tarde de hoje, quando os trabalhadores vão se reunir na Praça da Assembleia para deliberação a respeito da campanha salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Em nota, a Fhemig disse que solicitou ao Juízo a extensão do prazo para o fechamento da unidade, por entender que este processo deve ser progressivo e planejado. Disse também que emprega todos os esforços para assegurar a melhor solução, tanto para os pacientes quanto para os servidores da unidade.

Sobre as condições de trabalho, a Fundação informou que apesar das dificuldades financeiras, o Estado vem mantendo o repasse para custeio das unidades e espera-se que em curto espaço de tempo se regularize o repasse dos pagamentos da Prefeitura de Belo Horizonte com a Fhemig. Investimentos de aproximadamente 6 milhões de reais nas melhorias das instalações do Pronto Socorro João XXIII, 1 milhão no Hospital João Paulo II e nas demais unidades, estão sendo feitas. 

Já em relação ao aumento salarial, segundo a Fhemig, o Estado encontra-se com limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e, por isso, está impedido de conceder novos reajustes. No entanto, o Governo mantém permanente discussão com as entidades sindicais para adoção de medidas que poderão ser aplicadas no momento em que forem vencidas as vedações impostas pela LRF.

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