Servidores mantêm greve e fecham quarteirão da avenida Afonso Pena

Hoje em Dia
29/05/2014 às 12:47.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:47

(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

No 23º dia de greve dos servidores municipais de Belo Horizonte, a categoria realizou assembleia unificada e decidiu por manter o ato por tempo indeterminado. Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), cerca de mil trabalhadores participaram da reunião e rejeitaram a proposta de reajuste oferecida na última segunda-feira (26) pela prefeitura de BH.   Após a assembleia, os funcionários público optaram por fechar o tráfego de veículos na avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e João Pinheiro, no sentido Mangabeiras, até por volta das 14 horas. Além dos servidores grevistas, estão participando do ato integrantes do movimento Tarifa Zero e de ocupações.   Conforme o Sindibel, a categoria não está descumprindo a liminar da Justiça, que determinou que os grevistas ocupem apenas uma faixa da avenida Afonso Pena. Para representantes do sindicato, a liminar refere-se a passeata e o que está ocorrendo é um ato.   O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar informou que o trânsito é lento em todo a aréa central da cidade e recomenda desvio pelas avenidas Alfredo Balena, Augusto de Lima e rua Espírito Santo.   Negociação   Na última segunda-feira, a PBH ofereceu reajuste salarial de 7% dividido em duas etapas, sendo 3,5% incorporados a partir da folha de pagamento de julho e mais 3,5%, a partir da de novembro. A proposta também prevê um acréscimo de 8,82% ao vale-refeição/vale-alimentação a partir de novembro, o que corresponde a um aumento de R$ 1,50 no valor diário, subindo de R$ 17 para R$ 18,50. Além disso, a prefeitura ofereceu um abono aos servidores, em dezembro, em quatro faixas de acordo com a remuneração e beneficiando os que ganham menos.   Entretanto, os servidores pedem reajuste salarial de 15%; aumento do vale-alimentação para R$ 28, como já é pago aos funcionários da Câmara Municipal de BH; realização de concurso público; fim da terceirização de serviços na prefeitura; entre outros pontos. Eles afirmam ainda que a pauta de reivindicações foi entregue ao Executivo em março.

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