Sessões sem fila e pouco tempo de espera marcam manhã de votação em BH
Diferentemente das longas filas que marcaram o primeiro turno, as sessões eleitorais em Belo Horizonte registram movimentação tranquila neste domingo (30), dia do segundo turno das eleições presidenciais.
Eleitores que compareceram à Escola Estadual José Heilbuth Gonçalves, na região de Venda Nova, comemoraram menor tempo de espera para registrar o voto.
É o caso de Rita de Cássia, de 57 anos, que afirma que chegou a esperar 45 minutos na fila para votar no primeiro turno. “Tem poucas pessoas, hoje não tem ninguém aqui na fila. Eu vim no mesmo horário, mas está completamente diferente”, comemora.
Maria Auxiliadora, de 68 anos, disse que não esperou nem 10 minutos na fila neste domingo. Situação bem diferente do primeiro turno, quando ela esperou duas horas para exercer seu direito.
“Estava tranquilo, aguardei 10 minutos na fila. Muito diferente, primeiro turno estava lotado e eu fiquei umas duas horas na fila”, conta.
Na PUC Minas, imagens registradas por eleitores mostram que a votação no 2º turno está com movimento muito tranquilo.
Eleitores que foram votar na PUC Minas comemoram o sumiço das filas na seções eleitorais (Janaína Fonseca / Hoje em Dia)
No Colégio Santo Agostinho, no bairro que tem o mesmo nome, na região Centro-Sul, eleitores encararam situação semelhante. O tempo de espera foi bem menor do que o registrado no primeiro turno e chegava, segundo eleitores que votam no local, para cerca de 20 minutos.
Tempo de votação no Colégio Santo Agostinho caiu de 1h30 para 20 minutos, segundo eleitores, neste domingo (Osvaldo Milan / Acervo pessoal)
Filas de até 2h no 1° turno
Após o primeiro turno ser marcado por filas de ate 2h para votar em Belo Horizonte, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) afirmou que iria investigar o motivo das tantas reclamações de eleitores sobre a grande demora e filas imensas nas seções eleitorais.
Na manhã deste domingo (30), no colégio José Heilbuth Gonçalves, algumas sessões ainda registravam pequenas filas. No entanto, os eleitores afirmaram que a espera era dentro do esperado. “Hoje está normal”, afirmou um eleitor que preferiu não se identificar.
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