Monkeypox

Sobe para 111 casos confirmados de varíola dos macacos em Minas; mais de 400 estão em investigação

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
11/08/2022 às 15:26.
Atualizado em 11/08/2022 às 15:32
Feridas que a mpox causa na pele  (Centers for Disease Control and Prevention / Brian W. J. Mahy / Divulgação)

Feridas que a mpox causa na pele (Centers for Disease Control and Prevention / Brian W. J. Mahy / Divulgação)

Subiu para 111 o número de casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) em Minas. A atualização é da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgada em boletim epidemiológico nesta quinta-feira (11). No último informativo da pasta, divulgado nesta quarta, eram 102 casos.

Até o momento 18 cidades de Minas já registraram ao menos um caso de monkeypox. Belo Horizonte é o município com o maior número de casos confirmados e contabiliza 80 contaminações da doença. A capital mineira é a única cidade com transmissão comunitária.

Ainda de acordo com o boletim da SES-MG, há 423 casos em investigação no Estado. No último boletim divulgado pela pasta eram 355, o que representa um aumento de 19% nos casos suspeitos. Todos as amostras são analisadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). 

A SES-MG informa ainda que, até o momento, todos os casos confirmados são de pacientes do sexo masculino, com idades entre 21 e 55 anos, todos em isolamento domiciliar. Apenas um paciente que testou positivo para monkeypox encontra-se internado por necessidades clínicas.

Até esta quinta (11), um óbito foi confirmado pela doença. Trata-se de um homem, de 41 anos, que morreu em 28 de julho. Ele possuía outras condições clínicas graves. 

No boletim epidemiológico, a secretaria estadual de saúde esclareceu que o surto de varíola dos macacos não possui relação com transmissão de animais para humanos ou de humanos para animais.

“Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”, reforçou a SES-MG.

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