Um soldado da Polícia Militar de 36 anos matou um motorista de ônibus a tiros, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde desta quinta-feira (15). Após o crime ele ligou para a corporação, confessou o crime e seguiu para uma delegacia onde se entregou. O militar alegou que ele e sua esposa estavam sendo ameaçados de morte pela vítima, que não aceitava o fim do relacionamento com a mulher.
De acordo com a PMMG, o soldado ligou para a corporação muito nervoso, agitado e chorando, confessou que havia matado o homem e se entregado na delegacia de Brumadinho e desligou. Aos militares o policial disse que estava sofrendo ameaças e perseguição da vítima, de 41 anos, e por isso resolveu cometer o crime.
Ele relatou que foi até um ponto de mototáxi e pediu ao motociclista que seguisse o ônibus em que a vítima estava. A moto parou o ônibus, o militar desceu, entrou no veículo e atirou contra o motorista. Em seguida entrou em um carro que estava com a porta aberta e a chave na ignição e fugiu.
Sobre as ameaças, a sogra do policial, que é ex-sogra da vítima, reforçou que o homem estava ameaçando genro e filha de morte. A mulher relatou ainda que há cerca de 15 dias motoqueiros rondavam a casa onde o casal mora durante as noites.
Um médico do Samu constatou o óbito do motorista no local. A perícia da Polícia Civil (PCMG) esteve no local e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
O dono do carro furtado pelo policial disse que trabalha no local onde o veículo foi levado, viu o militar fugindo com o carro e que na mesma hora ligou para a PMMG para denunciar. O carro foi abandonado pelo militar, mas foi encontrado posteriormente.
A corregedoria da PMMG e o advogado do militar acompanharam o depoimento dele na Polícia Civil. A arma utilizada no crime, um revólver calibre .38, e o celular da vítima foram apreendidos e o militar foi encaminhado para uma delegacia.
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