Soldador é condenado por matar estudante em calourada da PUC

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
24/11/2017 às 13:57.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:52

(Joubert Lúcio/TJMG/Divulgação)

Foi condenado a 19 anos de prisão o homem acusado de matar Daniel Adolpho de Melo Viana, então com 22 anos, em uma calourada da PUC-Minas em 2015. Esse foi o segundo julgamento do réu, já que o primeiro júri foi anulado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais após recurso impetrado pela defesa. Na primeira condenação, a pena para o soldador de 31 anos também foi de 19 anos de prisão.

Para os jurados, quatro homens e três mulheres, o homicídio aconteceu por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. O réu permaneceu em silêncio no interrogatório desta quinta-feira (23), mas confirmou as declarações prestadas na fase inicial do processo, quando confessou em parte o crime. Disse que andava armado para se proteger, após ter sofrido um assalto. No julgamento, ele pediu perdão para a família da vítima e afirmou que atirou porque estava sendo agredido, tese defendida pelo seu advogado de defesa, Obregon Gonçalves.

O promotor Francisco de Assis Santiago sustentou que a vítima foi surpreendida na fila do caixa do estabelecimento, pelos insultos do acusado. Testemunhas relataram que a vítima deu dois passos para trás e abriu os braços, em gesto de incompreesão frente a discussão.

Já a defesa alegou que o acusado foi agredido com socos pela vítima e, após o disparo, foi segurado pelo pescoço, com um golpe de “gravata”, o que motivou o segundo disparo, que acertou uma outra vítima de raspão – um outro homem que foi atingido no pescoço com tiro de raspão. De acordo com a defesa, as imagens da câmara de segurança do estabelecimento que comprovariam a tese da defesa não foram apresentadas durante a investigação, o que prejudicou seu cliente.

Ao dosar a pena, o juiz Glauco Soares Fernandes considerou as circunstâncias agravantes e atenuantes e ainda a personalidade do acusado, demonstrada pelas circunstâncias do crime. O soldador tinhas mais duas condenações pela Justiça, sendo uma em 2013 por porte ilegal de armas, e outra, em 2011, por uso de entorpecentes.

Fonte: TJMG

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