A segunda-feira (7) após a eleição em Belo Horizonte é marcada por sujeira eleitoral nas ruas. Banners, bandeiras e santinhos de candidatos a prefeito, vice e vereador de diferentes partidos seguem espalhados por vários pontos. Com a realização do 2º turno, apenas materiais de campanha de Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) estão permitidos, desde que não prejudiquem pedestres. Neste ano, 154 toneladas de lixo devem ser recolhidos, conforme estimativa da prefeitura.
O Hoje em Dia percorreu bairros da capital e encontrou materiais utilizados pelos políticos ao longo dos últimos três meses. No bairro Floresta, na região Leste, é possível ver bandeiras e suportes que ainda não foram retirados da via pública pelos responsáveis. A cena se repete no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul.
Já no Santa Efigênia, próximo à Escola Municipal Santos Dumont, pessoas que passam pelo local ainda se depararam com santinhos espalhados pelas calçadas em frente à unidade de ensino, um dos locais de votação desse domingo (6).
A expectativa, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), é que os trabalhos de recolhimento se encerrem até esta terça-feira (8). Até esta segunda já foram retiradas das ruas 30 toneladas de resíduos em diversos pontos.
“Eleições Sustentáveis 2024”
Em setembro, como forma de ajudar na limpeza após o pleito, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) lançou a campanha “Eleições Sustentáveis 2024” para orientar sobre o descarte correto dos materiais utilizados ao longo da campanha, como banners, bandeiras e santinhos.
Segundo o Tribunal, ao final da eleição os candidatos, partidos, coligações e federações partidárias podiam encaminhar as sobras de materiais de propaganda eleitoral para cooperativas e associações parceiras da Justiça Eleitoral mineira.
São 181 associações e cooperativas em 145 municípios. Confira a lista na página oficial da campanha.
De acordo com o TRE, partidos e políticos podem ser punidos com multas pelo descarte irregular e abandono de materiais nas vias públicas, em caso de denúncia à Justiça Eleitoral. O valor não foi informado. Segundo o órgão, depende do tipo de infração e da quantidade de material.
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Políticos e partidos podem ser punidos pela Justiça Eleitoral (Maurício Vieira / Hoje em Dia)