Crime em 2020

Suspeita de agredir e abandonar bebê em lixeira no Barreiro será julgada nesta 5ª feira

Mulher teria escondido a gravidez do companheiro, que fazia um churrasco no momento do crime

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 05/02/2025 às 14:22.
À época, a suspeita foi presa em flagrante, em casa, pelos policiais do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) (PCMG/ Divulgação)
À época, a suspeita foi presa em flagrante, em casa, pelos policiais do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) (PCMG/ Divulgação)

Será julgada nesta quinta-feira (6) uma mulher suspeita de abandonar um bebê em uma lixeira, enrolada em uma sacola, no Barreiro, em Belo Horizonte. O caso ocorreu em março de 2020 e, na ocasião, ela confessou ser a mãe da criança, encontrada por uma pessoa que passava pela rua Barão de Coromandel, próximo ao Via Shopping, com ferimentos no rosto e na boca. Ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Diamante, mas não resistiu e morreu.

A mulher, que completou 37 anos no último dia 29, agrediu a recém-nascida e, no dia seguinte, por volta das 6h30, a deixou naem uma lixeira, enrolada em uma sacola. De acordo com a petição, a bebê foi levada para a UPA-Barreiro, onde chegou sem pulso e respiração - "faleceu em decorrência de politraumatismo, devido aos atos agressivos praticados pela acusada", que teve uma gravidez não desejada e "acreditava que um filho, naquele momento, iria atrapalhar sua rotina de estudos e seu trabalho".

A suspeita foi presa em flagrante, em casa, pelos policiais do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A mulher ocultou a gravidez do companheiro e planejou que faria o próprio parto. E assim o fez. Na manhã seguinte ao nascimento, embrulhou o corpo em uma sacola, dentro de uma caixa de sapatos, carregando-o até a lixeira de rua, "sem demonstrar qualquer emoção". Segundo a denúncia, "o crime ocorreu de forma a dificultar a defesa da vítima, uma criança recém-nascida que foi agredida covardemente por sua mãe, que fez o próprio parto sozinha, no dia 22 de março, dentro de casa, enquanto o marido e familiares faziam um churrasco com música alta na área externa da casa, vindo a esconder deles o nascimento, de forma a não permitir que houvesse intervenção qualquer um para salvar sua vida".

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