Violência em BH

Suspeita de tentar matar duas mulheres e uma criança por ciúmes é presa na Cabana do Pai Tomás

Mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil na segunda-feira (15)

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 16/07/2024 às 11:24.
Investigação apontou que a suspeita, após tentar matar as vítimas, continuava fazendo ameaças (Divulgação PCMG)
Investigação apontou que a suspeita, após tentar matar as vítimas, continuava fazendo ameaças (Divulgação PCMG)

As investigações sobre três tentativas de homicídio ocorridas no aglomerado Cabana do Pai Tomás, em Belo Horizonte, resultaram na prisão de uma mulher, de 30 anos. O mandado de prisão preventiva contra a suspeita foi cumprido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nessa segunda-feira (15).

Segundo a polícia investigativa, o crime ocorreu na tarde do dia 18 de fevereiro deste ano, sendo as vítimas duas mulheres, de 24 e 26 anos, e uma criança de 2 anos. No dia dos fatos, a vítima de 26 anos estava a caminho de casa, na companhia dos filhos de 2 e 6 anos, e da amiga, de 24, que também estava com o filho.

"Na região conhecida como “Praça dos Cachorros”, no aglomerado Cabana do Pai Tomás, as vítimas foram surpreendidas com disparos de arma de fogo pelas costas. Os tiros atingiram as nádegas e a perna da vítima de 26 anos, a mão da mulher, de 24, e o pescoço da menina de 2 anos, ferida de raspão. As vítimas foram socorridas e levadas ao hospital, enquanto a suspeita fugiu do local", informou a PCMG.

Investigação apontou que a suspeita teria agido por ciúmes, visto que a vítima de 26 anos já havia se relacionado anteriormente com o companheiro da investigada. No local do crime, foram encontrados fragmentos de projéteis compatíveis com o calibre .38 e um veículo perfurado devido aos disparos.

Violência continuada

Ainda segundo a PCMG, após o crime, a suspeita continuou perseguindo a vítima de 26 anos. No dia 15 junho, a investigada ameaçou a mulher dizendo que ela estava proibida de transitar pelo local, caso contrário, “iria terminar o serviço”.

Ainda segundo apurado, o companheiro da suspeita, apontado como gerente de uma organização criminosa atuante na região, teria enviado recado para a vítima ordenando que ela não identificasse a investigada para a polícia.

Assim, para preservar a integridade física da vítima, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva da suspeita, cumprida ontem.

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