Violência

Suspeito de estuprar crianças é espancado até a morte em Contagem

Homem foi apontado como suspeito de estuprar crianças em 2017 e 2025

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 21/03/2025 às 09:06.Atualizado em 21/03/2025 às 10:18.

Um homem de 49 anos foi espancado até a morte no bairro Bandeirantes, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite dessa quinta-feira (20). Moradores do bairro afirmaram que ele seria suspeito de estuprar crianças em 2017 e 2025 e foi agredido com pedradas, pedaços de madeira e atropelamento.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a polícia foi acionada no local e encontraram o homem já sem vida. Os agentes da PM se surpreenderam com a exposição de massa encefálica e de vísceras nas proximidades do corpo. 

Testemunhas afirmaram à polícia que os autores do crime seriam traficantes de drogas da região. No entanto, até o momento, ninguém foi localizado. 

Segundo informações do Boletim de Ocorrência, o homem é suspeito de estuprar uma menina de sete anos neste ano. O estupro teria sido denunciado no dia 12 de março. Conforme o documento policial, a menina contou para a mãe que era abusada quando a avó saía para trabalhar, e que também apanhava com frequência.

O homem também morava na residência, e ameaçava a criança para que não contasse, dizendo que faria mal para ela e para a família. A mãe afirmou que contou para a avó da menina sobre o ocorrido, e que ela garantiu que instalaria câmeras de segurança na casa.

No entanto, à polícia, a avó disse que não sabia e nunca desconfiou de nada. Na época, o suspeito e a avó receberam voz de prisão, mas foram liberados.

Ainda de acordo com a polícia, em 2017, o homem havia sido denunciado por outro caso de estupro de vulnerável em Caratinga, no Vale do Rio Doce. A vítima seria a ex-enteada dele, que na época tinha 15 anos e revelou que sofreu abusos por parte do padrasto dos sete aos dez anos. 

Além dos abusos, ela teria afirmado que o homem a agredia, assim como fazia com a mãe. Segundo a jovem, em depoimento para a polícia, ela nunca havia contado o caso pois sofria ameaças de morte por parte do suspeito. 

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