Tai chi chuan e lian gong conquistam preferência dos idosos

Michelle Maia - Do Hoje em Dia
22/01/2013 às 07:24.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:51
 (Toninho Almada/Hoje em Dia)

(Toninho Almada/Hoje em Dia)

Técnicas orientais que exigem concentração e ação conquistam cada vez mais idosos. Aulas de tai chi chuan e lian gong, originadas na China, trazem benefícios que vão além da boa forma física. Especialistas garantem: trabalhar o corpo e a mente na terceira idade, por meio dessas práticas, proporciona felicidade e ajuda a combater doenças.

Alongamento e fortalecimento muscular, melhora do equilíbrio e da concentração, prevenção e tratamento de problemas posturais e dores na coluna, prevenção de complicações circulatórias, cardiovasculares e de doenças reumáticas são alguns dos resultados obtidos por meio das técnicas que vieram do outro lado do mundo.

TODOS OS LUGARES

As ginásticas orientais são ministradas, normalmente, em parques ou locais ao ar livre, mas também encontram espaço em escolas especializadas e academias.

Ilma Tobias da Silva, de 65 anos, é aposentada e há dois anos pratica o lian gong. Garante não sentir mais tristeza, teve a pressão normalizada e viu desaparecer as dores de cabeça.

“Desde que dei início à atividade, emagreci quase 15 quilos, aliando-a com outros exercícios. É muito agradável para o corpo e para o lado psíquico e permite nosso desenvolvimento social”, diz. “Para completar, saio da rotina e curto os amigos que fiz aqui”.

Segundo os professores, os alunos são dedicados, esforçados e sabem o que querem. Por isso, se envolvem e participam da atividade o tempo todo, gerando grande motivação na turma.

“Percebo que os idosos saem das aulas mais dispostos e animados”, diz Neemias Oliveira, que dá aulas no Estilo Shao Lin do Norte e Tai Chi Chuan.

A animação é visível no rosto de Terezinha de Jesus Andrade Saba, de 80 anos. A aposentada afirma não sentir mais cansaço. Agora, tem maior equilíbrio emocional e físico.

“Antes, não conseguia sequer alcançar a parte de cima da geladeira. Hoje, tenho mais agilidade para fazer tudo, e sozinha. Os movimentos cruzados durante as aulas ajudam muito, e não tenho mais sequelas de uma cerebelite que sofri”, diz. “Resumindo: amo essa aula”.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por