Grande BH

Tarifa do transporte metropolitano fica mais cara a partir desta quinta

Reajuste da passagem é de 6,49%. Passagens, em sua maioria, custavam R$ 7,70, passarão para R$ 8,20

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 09/01/2025 às 08:29.Atualizado em 09/01/2025 às 08:40.

A partir desta quinta-feira (9), a tarifa do transporte público sofreu um reajuste de 6,49%, passando de R$ 7,70 para R$ 8,20. 

Segundo a Seinfra, o reajuste é necessário para garantir a manutenção do sistema e a atualização dos custos operacionais, como combustíveis. "O percentual autorizado considera fatores como a variação de custos com insumos e as condições econômicas gerais, sempre com o objetivo de equilibrar o contrato de concessão", afirmou a secretaria em nota.

Segundo o governo de Minas Gerais, o aumento é justificado pela necessidade de manter a operação do sistema, considerando os índices de inflação. Atualmente, a RMBH conta com 636 linhas de ônibus, que realizam cerca de 14 mil viagens por dia útil, atendendo a aproximadamente 650 mil usuários.

O executivo estadual prevê que, até o final de 2025, a frota de ônibus da RMBH seja ampliada em 850 novos veículos.

Na capital

Em BH, a prefeitura reajustou as tarifas no primeiro dia do ano. A passagem mais comum, utilizada nas linhas convencionais e no Move, passou de R$ 5,25 para R$ 5,75. As linhas curtas, por sua vez, tiveram um aumento de R$ 0,25, passando de R$ 2,50 para R$ 2,75. As 12 linhas que atendem vilas e favelas da capital mineira continuarão gratuitas. 

O executivo municipal justifica o reajuste como sendo necessário para manter os investimentos no sistema de transporte público e garantir a melhoria dos serviços oferecidos à população. Segundo a PBH, o último aumento havia ocorrido em 29 de dezembro de 2023, após um período de quatro anos sem reajustes.

Suspensão do aumento

O vereador eleito Pablo Almeida (PL) protocolou uma representação no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) pedindo a suspensão do aumento das passagens dos coletivos em Belo Horizonte e a realização de uma auditoria no sistema de transporte público da capital.

Na representação, Almeida alega que o reajuste é “ilegal” e representa uma “lesão ao erário e ao interesse público”. O vereador argumenta que o contrato com as empresas de ônibus já prevê um superávit e que o aumento da tarifa seria um “desrespeito à população”.

A deputada federal Duda Salabert (PDT) também ingressou com uma ação judicial com o mesmo objetivo. A parlamentar questiona a necessidade do aumento, considerando que as empresas de ônibus já recebem um subsídio significativo da prefeitura.

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