Representantes dos ônibus suplementares e táxi-lotação de Belo Horizonte querem um acordo com a Câmara Municipal e a prefeitura para o recebimento de parte do subsídio do transporte convencional. A possível ajuda financeira às empresas é analisada pelo Legislativo e PBH como forma de garantir a redução das passagens dos coletivos, que subiu de R$ 4,50 para R$ 6.
Uma reunião foi realizada na tarde desta terça-feira (9) entre representantes da categoria, o prefeito Fuad Noman (PSD) e os vereadores Irlan Melo (Patriota) e Gabriel Azevedo (sem partido). Os trabalhadores dos ônibus suplementares querem 15% de qualquer subsídio aprovado.
Já os táxis-lotação pede a inclusão dentro das categorias bonificadas pelo subsídio sob a alegação de que sem a ajuda financeira haverá “grande desequilíbrio de transporte público municipal”.
Projeto de Lei 538/2023
O Projeto de Lei (PL) 538/2023 prevê um novo modelo de remuneração às empresas de ônibus, com repasse de R$ 476 milhões. O texto dependente da aprovação de outro PL 3.278/2021, no Senado, que estabelece o marco legal da Política Nacional de Mobilidade Urbana e permite a sustentabilidade do transporte público.
O PL que tramita no Senado pode desbloquear verbas para a PBH e, assim, custear o subsídio das empresas de ônibus da capital e reduzir o valor da passagem.