(Ricardo Bastos)
Cerca de 30 taxistas e seus familiares se concentraram na tarde desta sexta-feira (25) na Praça 7, no Centro da capital, e saíram em passeata pela avenida Afonso Pena até a sede da Prefeitura de Belo Horizonte. O movimento foi pacífico e não prejudicou o trânsito. O objetivo dos participantes era entregar um ofício ao prefeito Marcio Lacerda. Os manifestantes reivindicam que as placas de táxi possam ser herdadas pelos parentes diretos dos titulares falecidos. Além disso, eles pedem que sejam concedidos aos atuais 117 inventariantes, que estão com as placas paradas, a concessão do direito de trabalhar com as placas herdadas. “A nossa luta está dividida em duas etapas, primeiro faremos uma manifestação conjunta para tentarmos conseguir que as permissões das placas de táxi possam virar herança após falecimento do titular, assim, o taxista não deixará viúvas e filhos desamparados. Reivindicamos também que o grupo, hoje formado por 117 herdeiros, possam receber o direito de trabalhar com as placas herdadas. Estamos há cerca de três meses com o direito de trabalhar suspenso. A lei foi vigorada em 2012. Temos dívida dos carros, impostos e o sustento da família”, explica o taxista Alexandre Drumond. A presidente da República Dilma Rousseff vetou no final do ano passado o projeto de lei que determina a transferência do alvará de taxista para herdeiros no caso de morte do titular.