(Ricardo Bastos / Hoje em Dia)
Taxistas fazem uma manifestação na manhã desta quarta-feira (28), na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. Aproximadamente 100 veículos estão parados nas duas faixas da direita da avenida dos Andradas. Segundo um dos taxistas no ato, Joviano Monteiro Júnior, 42 anos os motoristas fazem um protesto contra os táxis clandestinos, conhecidos como “piolhos”. Além disso, a categoria também pede pelo fim de um aplicativo de celular conhecido “Uber”, que permite qualquer pessoa cadastrar um veículo particular e transportar passageiros. “Com os clandestinos e esse aplicativo, temos uma perda de 40% do nosso trabalho. Também temos a situação de táxistas de outras cidades que estão invadindo nossa praça. Além disso, queremos voltar a circular nas pistas exclusivas para ônibus”, afirmou Joviano. O grupo fez uma carreata até a avenida Afonso Pena, em frente à prefeitura de BH. De lá, seguiram sentido Mangabeiras. O Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir-MG) não tem participação no protesto. O trânsito é complicado em toda a região central de BH, conforme as imagens das câmeras da BHTrans. Um protesto de agentes de saúde no Centro de BH agrava o fluxo de veículos. Lei sancionada O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda sancionou a Lei 10.800/2015, que autoriza a transferência do direito à exploração do serviço de táxi por hereditariedade. A regra foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do Município. Segundo a nova norma, em caso de falecimento ou invalidez permanente do titular, o direito à exploração do serviço de táxi poderá ser transferido a seu sucessor legítimo. O novo motorista deverá ser avaliado pela BHTrans e aos requisitos para a atividade. Confira a lei na integra neste link.