Um vigia do Museu do Ouro em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, disparou 10 disparos dentro do imóvel histórico nesta segunda-feira (5). Além do vigia, havia outros seis funcionários no museu. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o relato do tenente Roberto Silva, do 61º Batalhão da Polícia Militar, o homem teria sofrido um surto psicótico.

"Testemunhas nos informaram que ele falava muito na mãe, que morreu há cerca de dois meses. Ele também repetia que havia algo sombrio dentro do museu", contou o militar.

Quando a Polícia Militar chegou ao museu, o vigilante já havia sido contido por outros funcionários. Ele disparou em três direções, de acordo com o PM: para cima, para o chão e para uma parede. Apesar do susto, como o museu estava fechado para limpeza, havia pouca gente.

O vigia foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e depois encaminhado para a delegacia. "Caberá ao delegado decidir pela autuação", disse tenente Roberto Silva.

Em nota, o Museu do Ouro declarou que "acionou as autoridades policiais para que as providências quanto às investigações necessárias sejam realizadas".

A instituição também informou que o museu e a Casa Borba Gato (arquivo histórico e biblioteca) permanecerão fechados ao público até esta quinta-feira (8), reabrindo na sexta-feira (9) com o expediente normal, incluindo visitas e atividades de pesquisa.

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