Termina primeira audiência do caso da médica morta a facadas em Contagem

Thaís Mota e Jefferson Delbem - Do Portal HD
21/01/2013 às 18:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:51

(Reprodução/Facebook)

Sete testemunhas no caso da morte da médica Cristiani Moreira foram ouvidas no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), na tarde desta segunda-feira (21). Segundo informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), esta foi a primeira audiência de instrução do processo, mas o estudante de Direito Welington Rodrigues Tavares, de 29 anos, suspeito de ter assassinado a médica e namorada, não foi ouvido.   Ainda conforme o TJMG, a audiência teve início às 15 horas e terminou por volta das 17h20 com o depoimento de quatro testemunhas de acusação e outras três comuns, ou seja, que servem tanto à defesa quanto à acusação. Entre as testemunhas está o filho da médica, de 12 anos, que não só presenciou o crime, como tentou impedir que o réu matasse sua mãe e acabou agredido na cabeça. Já Welington Rodrigues assistiu à audiência, mas só deve ser interrogado após o dia 28 de janeiro, quando serão ouvidas outras oito testemunhas do caso, quatro de acusação e quatro comuns.   O crime   No dia 21 de outubro do ano passado, após participarem de uma festa, Welington e Cristiani seguiram para o apartamento dela, no bairro Jardim Riacho em Contagem, onde discutiram porque o namorado queria assistir a um jogo de futebol em um bar, mas a médica não concordava. Possivelmente bastante nervoso, o estudante de Direito pegou uma faca e esfaqueou a companheira. Neste momento, o filho da vítima, de 12 anos, tentou segurar o homem, mas não conseguiu e acabou sendo agredido na cabeça.   Em seguida, Welington cortou os pulsos e usando a mesma faca, golpeou o próprio peito. O garoto chamou a Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A médica chegou a ser socorrida com vida, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.   O homem acabou sendo preso no dia posterior ao crime. Ele alegou que assassinou a companheira "porque havia bebido muito". O estudante foi levado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Contagem, mas acabou sendo transferido para o Ceresp Betim. Wellington responde por homicídio triplamente qualificado, cometido por motivo fútil, por meio cruel e sem que vítima pudesse se defender. 

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