Muita tensão no depoimento de João Batista Oliveira, nesta segunda-feira (20). Ele trabalhava em uma padaria em Contagem, na Grande BH, e foi chamado para acompanhar o depoimento do ex-motorista de Bruno Fernandes,http://www.hojeemdia.com.br/minas/testemunha-de-acusac-o-confirma-que-ouviu-eliza-ja-era-1.58522, há dois anos. De acordo com o caseiro, Cleiton prestou depoimento na frente dele e de Eliel Amorim Lopes.

Ele foi interrogado pelo promotor Henry Wagner Gonçalves e confirmou que presenciou o depoimento do início ao fim. Oliveira confirmou que a delegada Alessandra Wilker, que tomou o depoimento, foi tranquila e muito educada. "Muito tranquila, muito segura", disse.

O promotor questionou João Batista se a delegada tinha algum sotaque. Ele disse não se lembrar, mas garantiu que não houve nenhuma ameaça sugestiva ou direta. Ele disse que durante o depoimento, Cleiton estava com as mãos livres, sem algemas e bem à vontade. Ao contrário do que afirmou o ex-motorista de Bruno no http://www.hojeemdia.com.br/minas/juiza-do-caso-bruno-comeca-a-ouvir-as-testemunhas-de-acusac-o-1.58492.

Além disso, segundo João Batista, Cleiton não estava bêbado e não aparentava nenhum tempor. O depoimento do ex-motorista teria durado entre 2h30 e 3horas. O advogado Francisco Simim, que defende o goleiro Bruno e a ex-mulher dele Dayanne, não quis fazer perguntas. Apesar das controvérsias nos depoimentos de Cleiton e de João Batista, o promotor dispensou a acareação entre eles. A intenção dele seria evitar constrangimento a João Batista, que na visão do representante do Ministério Público, é um homem sério. Após os esclarecimentos, João Batista foi liberado.

A próxima testemunha a ser ouvida é a delegada Ana Maria Santos, que também participou do inquérito.

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