Testemunhas de defesa no caso da queda do viaduto dos Guararapes prestam depoimento

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
25/11/2016 às 15:19.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:48
 (Lucas Prates/Arquivo Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Arquivo Hoje em Dia)

Testemunhas de defesa do caso a respeito do desabamento do viaduto Guararapes, no bairro Planalto, na região da Pampulha, foram ouvidas nesta sexta-feira (25), na 11ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, no Barro Preto.

Duas pessoas morreram após a queda da estrutura que desabou em julho de 2014, durante a Copa da Mundo. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou 11 pessoas, entre funcionários da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e diretores e funcionários da Cowan e da Consol, pelos crimes de desabamento com morte e lesão corporal. Se condenados, os réus podem pegar até doze anos de prisão.

Esta é a quinta audiência do julgamento. Todas as testemunhas de acusação e as vítimas já foram ouvidas. Segundo a assessoria de imprensa do Fórum, 14 pessoas foram ouvidas nesta sexta-feira. O advogado da construtora Cowan, Luiz Carlos Abritta, explicou que o objetivo da defesa é mostrar que o não houve erro na execução do projeto. “Não há erro de execução do projeto. Isso que iremos deixar claro”.

Segundo o advogado da Consol, Leonardo Marinho, disse que o detalhamento do projeto, o que comprometeu a estrutura em construção. “O projeto não foi executado da forma que deveria ser. Se pegar a acusação, a denúncia e ler, vai se observar que as alterações estão lá descritas como alterações de projeto e como causa que contribuiu para a queda do viaduto”.

A próxima audiência está marcada para o mês que vem, quando devem ser ouvidas as testemunhas de defesa da Sudecap.

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