O goleiro Bruno Fernandes já tem um novo advogado. O defensor do Tribunal de Justiça Desportiva e professor da PUC Minas, Tiago Lenoir, assumiu agora à tarde a defesa do atleta.   Em entrevista à imprensa, o advogado disse que vai estudar a melhor estratégia pra beneficiar seu cliente. Quando questionado sobre a hipótese de o goleiro confessar o crime, Lenoir disse que todas as hipóteses são válidas e serão avaliadas.   Mas em sua página no Twitter, o defensor comentou na segunda-feira (19) que Bruno e seu braço-direito, Luiz Henrique Romão, o Macarrão deveriam assumir a autoria do crime. "O Bruno e Macarrão deveriam confessar o crime de homicídio e negar a ocultação de cadáver e sequestro. Dai pega 6 anos e volta a jogar bola".   Além disso, o advogado criticou a atuação da então defesa do goleiro. "Mas na pratica a defesa vai continuar falando asneiras e o Bruno será condenado a mais de 38 anos. Aposto uma cx de cerveja". [sic]

Sobre seu post na rede social, Lenoir disse que usa o Twitter para discutir com seus alunos, mas que não vai usar a declaração no plenário. "A acusação é que tem que provar que a Eliza foi morta, que houve homicídio triplamente qualificado", afirmou o advogado, que garantiu que já teve tempo de conversar com o goleiro Bruno sobre o processo.   Troca de advogados   Logo no início do segundo dia do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, uma reviravolta envolveu os advogados que defendem o jogador. O réu pediu para conversar com a juíza Marixa Fabiane, que preside o julgamento no Fórum de Contagem, e destitiu o advogado Rui Pimenta.   A defesa do goleiro ficou à cargo dos outros advogados, Francisco Simim e Carla Silene. Mas como Simim também defende a ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, o promotor do caso pediu o desmembramento do julgamento de Dayanne que responde em liberdade.    O julgamento foi então desmembrado e Dayanne deve ser julgada no mesmo dia que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. A data ainda não definida.   Após decisão da juíza, Francisco Simim disse não estar preparado para defender Dayanne. Simim afirmou que não estudou para defender Bruno nesta terça-feira (20) e, sim, Dayanne. 

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