Paraopeba

Tio e sobrinho são indiciados por estelionato em Minas ao cobrar para devolver produtos roubados

Após a transferência do valor acordado ser efetuada, suspeito não compareceu ao local combinado para a entrega

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 05/06/2024 às 17:30.Atualizado em 05/06/2024 às 17:30.
Estelionato foi contra o representante de uma empresa sediada em Paraopeba (Sandro Fotografias / reprodução site da prefeitura de Paraopeba)
Estelionato foi contra o representante de uma empresa sediada em Paraopeba (Sandro Fotografias / reprodução site da prefeitura de Paraopeba)

Um homem de 49 anos e o sobrinho dele, de 28, foram indiciados pela Polícia Civil de Minas por estelionato contra o representante de uma empresa sediada no município mineiro de Paraopeba, região Central do estado, alvo de roubo dias antes do golpe ser aplicado. O inquérito policial foi concluído nesta quarta-feira (5).

As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Polícia Civil em Paraopeba a partir da ocorrência do roubo, registrado em 9 de janeiro deste ano, quando três homens armados acessaram a empresa e levaram bobinas de fio de cobre, pacotes de parafuso e porcas, além do celular de um funcionário.

Menos de uma semana após os fatos, um outro representante do estabelecimento recebeu contato telefônico de uma pessoa que teria oferecido a devolução dos materiais subtraídos em troca de pagamento. No entanto, após a transferência do valor acordado ser efetuada, o homem não compareceu ao local combinado para a entrega, configurando o estelionato.

Investigações até em Goiás

Dois inquéritos policiais foram instaurados para apuração dos crimes. Como desdobramento de investigação qualificada, a Polícia Civil representou por mandados judiciais, incluindo ordens de busca e apreensão cumpridas nas cidades de Itumbiara e Rio Verde, ambas em Goiás.

Ao ser ouvido, o suspeito de 28 anos informou ter criado contas bancárias a pedido do tio, para receber transferências de valores. Já o homem de 49 anos alegou que tomou conhecimento do roubo na região por meio de um noticiário e, utilizando o nome da empresa mencionada, admitiu ter entrado em contato com um representante e solicitado o valor de R$ 2 mil em troca de informações sobre o paradeiro dos itens roubados, sendo que R$ 500 foram repassados ao sobrinho como retribuição pelo empréstimo da conta.

O inquérito sobre o estelionato foi finalizado para remessa à Justiça, enquanto os trabalhos investigativos sobre o roubo prosseguem pela Polícia Civil.

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