Uma tonelada e meia de maconha, quatro carros de luxo e cinco presos. Esse foi o saldo de uma operação realizada, no fim da noite de quinta-feira (8), pelo Grupo de Combate a Organização Criminosa da Polícia Civil. Os traficantes usavam uma mansão alugada no bairro Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte, para armazenar e distribuir o entorpecente. A droga foi avaliada em R$ 2.100 milhões.
Conforme o delegado Antônio Prado, responsável pelo caso, a quadrilha agia na capital mineira e Região Metropolitana há aproximadamente um ano e meio. "A droga tem como origem a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O grupo era ousado, eles transportavam a maconha dentro dos porta-malas e bancos traseiros dos veículos, sem ao menos cobri-lá", detalhou. Prado completou que a quadrilha estava sendo investigada há seis meses.
A droga, que estava distribuída em três carros, foi avaliada em R$ 2,1 milhões (Fotos: Antônio Prado/Divulgação)
A droga, que estava distribuída em três carros, foi avaliada em R$ 2,1 milhões (Fotos: Antônio Prado/Divulgação)
Os cinco suspeitos, que ainda não tiveram seus nomes divulgados, foram abordados na BR-262, em Bom Despacho, região Centro-Oeste de Minas. "Um batedor vinha na frente para verificar se não havia fiscalização na rodovia e os outros veículos logo atrás", contou o delegado. A droga apreendida estava distribuída, em 500 quilos, em um Honda Civic, um Gol e um Siena. Além desse automóveis, foram apreendidos também uma caminhonete Hilux e uma Picape Fiat Strada.
Os traficantes foram levados para a mansão alugada, na avenida Presidente Eurico Dutra e, no imóvel, os policiais apreenderam vários celulares e chips, uma balança de médio porte e uma pequena quantidade de droga.
"A casa era usada como ponto de tráfico. De lá, os responsáveis redistribuíam a maconha para outros traficantes", disse o delegado. Ainda segundo Prado, os suspeitos foram encaminhados para o Departamento de Investigação de Drogas, onde foram autuados por tráfico e associação com o tráfico de drogas.
A ação conjunta foi realizada entre a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual.