As travestis André Henrique Demétrio, conhecido como Grampola, de 25 anos, e Gisele de Paula Dias Neto, de 28 anos, foram presas e indiciadas pela morte da também travesti Cleibe Gonçalves Júnior, conhecido como Samanta, de 30 anos. O crime, conforme a Polícia Civil, ocorreu no dia 16 de agosto deste ano, na saída de uma festa de axé no bairro Horto, região Leste de Belo Horizonte.
Conforme a delegada Alice Batello, as investigações apontaram que o homicídio aconteceu após uma discussão entre as envolvidas. Todas, segundo a delegada, estavam no camarote do evento quando Samanta fez uma pergunta a Grampola, que respondeu de forma irônica.
As três se envolveram em uma briga, foram contidas pela Polícia Militar e atendidas no local. No fim do evento, o grupo que estava com Grampola avistou o grupo de Samanta e uma nova briga foi iniciada. Durante a confusão, de acordo com a investigação, Grampola esfaqueou Samanta quatro vezes, sendo um golpe no coração.
A delegada explicou que Gisele foi indiciada como coautora do crime já que estava Grampola, não impediu o assassinato e não prestou socorro à vítima. Grampola estava foragida em São Paulo, mas foi detida em setembro quando o mandado de prisão foi ratificado. Gisele foi presa em BH, também em setembro. As duas foram apresentadas à imprensa nesta quarta-feira.