Mais vigilância

Tremores de terra em cidades mineiras levam Estado a ampliar monitoramento

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
26/07/2024 às 21:10.
Atualizado em 26/07/2024 às 21:17
 (Cedec/Divulgação)

(Cedec/Divulgação)

A recorrência de tremores de terra em cidades mineiras, principalmente em Sete Lagoas, na região Central, deixa o Estado em alerta e obriga medidas que visam aumentar a segurança da população. O monitoramento da atividade sísmica será ampliado em um trabalho conjunto com a UFMG e a Universidade de Brasília (UnB). 

Novos sismógrafos serão instalados em quatro estações. Atualmente, existem sete aparelhos espalhados pelo território. A expectativa é que os novos sejam instalados até o final deste ano, com a operação plena da rede prevista para o início de 2025. O anúncio foi feito nessa sexta-feira pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). 

Segundo o órgão, os aparelhos vão permitir a coleta de dados sobre a frequência, magnitude e localização dos abalos. Ainda conforme a Cedec, as informações serão essenciais para a elaboração de estratégias de mitigação e resposta a desastres. 

Nesta semana, uma equipe da Defesa Civil Estadual e pesquisadores das universidades fizeram visitas técnicas em Itabirito, Itabira e Santana do Riacho para identificar os locais de instalação das novas estações.

“O apoio do Observatório Sismológico da UnB sempre foi muito importante para o órgão. Agora, com a parceria com a UFMG e o acesso aos dados focados em nosso estado, teremos ainda mais bagagem para investir em ações de prevenção e mitigação quando se fala em abalos sísmicos”, afirma o coordenador estadual adjunto de Defesa Civil, tenente-coronel Carlos Eduardo Lopes. 

Segundo professor de sismologia da UnB, Lucas Vieira Barros, a ampliação permitirá uma rede de monitoramento ainda mais robusta. “Vai contribuir para a gente poder detectar sismos de menor magnitude. Isso é muito importante, do ponto de vista científico, para poder elaborar, no futuro, mapas de risco de perigo sísmico com maior precisão para mitigar os efeitos dos terremotos. Nós não podemos evitá-los, mas podemos nos preparar para eles”.

Os dados coletados pelos sismógrafos serão analisados por pesquisadores do Laboratório de Geofísica do Instituto de Geociências da UFMG.

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