Oeste do Estado

Três homens são presos ao se passarem por funcionários da Cemig e aplicarem golpes em Minas

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
27/10/2022 às 16:12.
Atualizado em 27/10/2022 às 16:25

Três homens suspeitos de se passarem por funcionários da Cemig e aplicarem golpes em cidades do Oeste de Minas foram presos nesta quarta-feira (26) em São João Batista da Glória, que fica na mesma região. Ao menos quatro pessoas foram vítimas dos golpistas.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), os suspeitos vestiam uniformes de uma empresa que presta serviço para a estatal de energia. Aos militares eles confessaram que eram funcionários da empresa, mas que haviam sido demitidos.

Em uma das denúncias de golpe, os criminosos abordaram a proprietária de um imóvel e disseram que havia um "gato" no padrão de energia, o que poderia gerar multa de R$ 70 mil. No entanto, os criminosos informaram que poderiam resolver o problema mediante pagamento de R$ 6 mil.

De acordo com a PMRv, em outras ocorrências, eles diziam às vítimas que a conta de luz estava atrasada e que seria necessário pagar R$ 50 para cada um deles para que a energia não fosse cortada.

Ao menos quatro pessoas, moradores de Passos, Divinópolis e Pedra do Indaiá, foram vítimas dos falsos funcionários, segundo a Polícia.

Os três homens foram presos em flagrante e encaminhados para uma delegacia da Polícia Civil. De acordo com a PMRv, eles foram ouvidos e responderão processo em liberdade. Um dos suspeitos já tem passagem pela polícia.

Em nota, a Cemig orientou que, caso o cliente acredite que esteja sendo vítima de um golpe, deve entrar em contato com a empresa pelos canais de comunicação.

A companhia afirmou ainda que, durante os atendimentos, todos os colaboradores e prestadores de serviço devem usar o uniforme com identificação da empresa, veículos igualmente identificados e crachá. Qualquer dúvida, o cliente deve ligar para o número 116.

Em caso de golpe ou tentativa de golpe, a pessoa deve acionar a delegacia da Polícia Civil mais próxima para registrar um boletim de ocorrência. Caso não seja possível, deve acionar a Polícia Militar.

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