Viagem de férias

Turista mineiro morre após mergulho de 62 metros em Fernando de Noronha

O acidente ocorreu na terça-feira (15) durante uma visita à Corveta Ipiranga

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 17/10/2024 às 09:53.Atualizado em 17/10/2024 às 19:15.
Mineiro mergulhava próximo da Corveta Ipiranga, que naufragou no arquipélago de Fernando de Noronha (Fernando de Noronha/Divulgação)
Mineiro mergulhava próximo da Corveta Ipiranga, que naufragou no arquipélago de Fernando de Noronha (Fernando de Noronha/Divulgação)

O turista mineiro Bruno Jardim de Miranda Zoffoli, de 43 anos, morreu após sofrer uma doença descompressiva durante um mergulho em Fernando de Noronha (PE). O acidente ocorreu na terça-feira (15) durante uma visita à Corveta Ipiranga, uma embarcação naufragada a 62 metros de profundidade. Bruno estava em uma viagem com a família quando aconteceu o incidente.

De acordo com amigos do mergulhador, Bruno e familiares faziam uma viagem de férias. Após a morte, os parentes chegaram ao aeroporto de Confins nesta quarta-feira (16) e aguardam a chegada do corpo, prevista para quinta (17). 

Natural de BH, Bruno foi secretário da Prefeitura de Esmeraldas, na região metropolitana. Nas redes sociais se mostrava um mergulhador experiente, com dez certificações, sendo nove delas obtidas em cursos na capital, onde treinava regularmente, e uma em Jundiaí (SP).

Socorro em Noronha

A Administração de Fernando de Noronha informou em nota que Bruno foi levado ao hospital da ilha na tarde do dia 15, após apresentar "sintomas respiratórios e rebaixamento de nível de consciência" logo após o mergulho. Ele foi socorrido pelo Samu. Diante dos sintomas, os médicos recomendaram terapia hiperbárica, que consiste em submeter o paciente a uma pressão elevada enquanto ele respira oxigênio puro, na tentativa de tratar os efeitos da descompressão.

Embora o tratamento tenha inicialmente apresentado melhora no quadro clínico de Bruno, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória após algumas horas. As equipes médicas realizaram manobras de reanimação por aproximadamente 1 hora e 30 minutos, mas sem sucesso.

O caso chama atenção para os riscos associados ao mergulho profundo, especialmente em locais de grande profundidade como a Corveta Ipiranga, que é um ponto de atração para mergulhadores experientes.

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