Turista paga caro para "aproveitar" a capital mineira

Celso Martins - Hoje em Dia
06/08/2013 às 07:10.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:42

Belo Horizonte carrega o título de campeã de bares e restaurantes do Brasil, um chamariz para o turismo. Mas, para quem visita a cidade, o valor da hospedagem, do táxi, de um jantar e até de um drinque ajudam a tornar o custo do passeio o quarto mais alto dentre dez capitais pesquisadas pelo site de viagens TripAdvisor.

Porto Alegre oferece os preços mais em conta. Somadas, as despesas com a estadia em um hotel quatro estrelas, mais um jantar para duas pessoas e uma garrafa de vinho, drinques para duas pessoas e uma corrida de táxi (3 km) saem por R$ 435,23 na capital gaúcha. No Rio de Janeiro, o custo não sai por menos de R$ 787,88. A capital mineira “cobra” R$ 658,80.

O que mais pesa para Belo Horizonte ficar entre as quatro capitais mais “salgadas” é a corrida de táxi, a segunda mais cara. Para percorrer uma distância de seis quilômetros, o custo é de R$ 22,53, enquanto que no Rio de Janeiro a mesma distância é percorrida pagando-se R$ 17,56.

Por outro lado, o drinque servido nos bares e restaurantes de Belo Horizonte é o segundo mais barato (R$ 18). O mais em conta é oferecido em Fortaleza (R$ 12,33).

Uma diária em hotel de Belo Horizonte, padrão quatro estrelas, é a quarta mais cara. Na capital mineira, o turista paga, por uma noite, R$ 438,27, enquanto que, em Porto Alegre, a mais barata da pesquisa, a diária sai por R$ 240,48.

“A hospedagem de Belo Horizonte está entre as mais caras em função da baixa oferta de estabelecimentos qualificados. Como tem pouca oferta, a tendência é um preço maior”, analisa o consultor em hotelaria José Aparecido Ribeiro.

Segundo ele, a capital tem 64 hotéis, com 8 mil quartos, sendo 5 mil de boa qualidade. “A partir de março de 2014, teremos mais 5 mil leitos de hospedagem, em 32 novos estabelecimentos de boa qualidade, o que forçará uma redução”, afirma consultor. “A dica para economizar em restaurantes é aproveitar ofertas em sites de compra coletiva”, diz o engenheiro Leandro de Oliveira.

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