Uberaba: espaço digno para a história e a cultura

Patrícia Santos Dumont - Do Hoje em Dia
24/10/2012 às 07:00.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:29

(Montagem sobre fotos/Arquivo Público de Uberaba/Divulgação)

O galpão da Estação Mogiana, no Centro de Uberaba, Triângulo Mineiro, ganhará, em até duas semanas, uma nova serventia. Desativado desde a década de 1960 e abandonado há 22 anos, o local, utilizado para acondicionar os materiais ferroviários da estação, foi restaurado e dará espaço ao Arquivo Público do município.

A obra, realizada pela API Engenharia, empresa contratada por meio de licitação, recebeu recursos do Ministério da Cultura e da prefeitura de Uberaba. A data limite para a entrega do espaço à população é 2 de julho de 2013, quando encerra a vigência do convênio firmado pelo TAC.

Resgate
 
Para a superintendente do Arquivo Público, Lélia Bruno Sabino, a construção de uma sede própria e a readequa-ção do espaço, destinado a receber a história do município, representam o resgate do patrimônio e da cultural locais. “Pela primeira vez em quase 28 anos teremos uma sede própria, planejada para abrigar os arquivos e a história da cidade. A transferência de espaço é, com toda certeza, um marco para a história do município e para a preservação do nosso patrimônio”.

A coordenadora do Conselho do Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (Conphau), responsável pela fiscalização das intervenções realizadas, acrescenta que o objetivo das obras é incentivar um planejamento mais adequado da cidade. “Estamos iniciando um processo de readequação e mudança de uso dos locais públicos. O processo de restauração passa pela ocupação do espaço e, sobretudo, pela requalifica-ção de ambientes não utilizados”.

História
 
A Companhia Mogiana foi inaugurada em 23 de abril de 1889. Com o crescimento da cidade, a estação férrea, localizada na rua Artur Machado, já não comportava mais o crescimento e precisou ser ampliada. Em janeiro de 1946, por força de um decreto, foi iniciada a construção da nova estação.

Atualmente, a ferrovia não mantém os carros de passageiros, desativados em setembro de 1997, executando, apenas, o transporte de cargas.
O galpão da estação, nova sede do Arquivo Público, foi desativado em 1961 e, desde a década de 1990 não recebeu outra destinação.

A FCA foi procurada, mas não disponibilizou fonte para comentar o assunto.
 
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