UFMG anuncia medidas para reduzir crimes dentro do campus

Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia
29/10/2012 às 20:53.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:41

(Luiz Costa)

A reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou nesta segunda-feira (29) medidas como controle de veículos e o aumento das câmeras de vigilância para ajudar no combate aos crimes que vêm ocorrendo no local. Um homicídio, um assalto conhecido como ‘saidinha de banco’ na última sexta-feira e um ataque a caixa eletrônico no domingo deixaram parte dos universitários assustados. Alunos que estudam no campus Pampulha dividem as opiniões sobre a segurança na instituição. Uns acreditam que as matas e a livre entrada de pessoas são fatores que ajudam a aumentar a criminalidade. Já para a reitoria e outra parcelas de estudantes os crimes têm diminuído.    “Não me sinto segura para andar pelo campus, principalmente quando estou sozinha. Já ouvi histórias de pessoas que tiveram bolsas, carteiras e celulares levados. Não passo em regiões com muita mata, porque servem de esconderijo”, disse a estudante de Letras Larissa Nogueira, de 21 anos.   O reitor Clélio Campolina garante que a criminalidade está caindo. “Entre janeiro e fevereiro deste ano foram 83 assaltos contra 90 no mesmo período de 2011. Já os arrombamentos caíram de 24 para 3 na comparação deste mesmo período”, afirmou.   O estudante de Economia Luiz Antônio Pádua afirmou que não vê problemas com a segurança na universidade. “Os assaltos a caixas eletrônicos e saidinha de banco são problemas no Estado todo. Já invadiram até prédios oficiais”, disse.   Controle de fluxo   Por dia, cerca de 60 mil pessoas e 18 mil veículos circulam pela UFMG. Por isso, a universidade começou a cadastrar os automóveis. Segundo Clélio Campolina, 9.986 pessoas já fizeram o registro. “Quem não estiver catalogado vai ter que se identificar na portaria com documento. Vai receber um cartão que deve ser devolvido na saída. Assim, a possibilidade de crime diminui”, disse.   Campolina afirmou que os planos para aumentar a segurança ainda não terminaram. Além das 503 câmeras de vigilância em funcionamento, até o fim do ano mais 200 devem ser instaladas. “Temos ainda 899 pessoas trabalhando atentamente. São 253 vigilantes, 55 servidores na central de monitoramento e 591 porteiros que ajudam”, afirmou.   No entanto, o governo federal não autoriza contratação de mais vigilantes, alegando que os custos já estão no limite. Por ano, a UFMG gasta R$ 15 milhões com a segurança.

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