Testes em humanos

UFMG procura voluntários para vacina 100% brasileira contra Covid-19

Serão selecionados homens e mulheres entre 18 e 85 anos

Pedro Santos*
pedro.sousa@hojeemdia.com.br
05/12/2023 às 08:49.
Atualizado em 05/12/2023 às 09:21
 (André Brant/Hoje em Dia)

(André Brant/Hoje em Dia)

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) procura voluntários que queiram participar da última etapa de testes da SpiN-TEC, primeira vacina 100% brasileira contra a Covid-19 a chegar aos testes humanos. Serão selecionados homens e mulheres entre 18 e 85 anos, segundo a universidade. Os interessados podem se inscrever no link.

Além da faixa etária, para participar, é necessário ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca, além do reforço com Pfizer ou AstraZeneca antes de maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); não ter contraído covid-19 ou contraído a doença no máximo até maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte.

De acordo com a UFMG, pessoas com doenças crônicas controladas como hipertensão e diabetes podem se inscrever. No entanto, passarão por uma avaliação médica para saber se podem ou não participar dos testes clínicos, assim como todos os outros participantes.

Além do formulário online, os interessados podem ligar ou chamar no WhatsApp pelo número (31) 9 9972-0292 – ou, ainda, ligar no telefone (31) 3401-1152.

Último Estágio

Segundo a UFMG, a última fase da vacina - de testes em humanos - é composta por três etapas. A primeira já foi superada pela SpiN-TEC, que se mostrou segura e eficaz. Portanto, a Anvisa liberou o início da nova fase , quando 360 voluntários precisam ser testados.

“A pesquisa clínica não se faz sem os participantes de pesquisa, sem os voluntários de pesquisa. Eles são totalmente parceiros nossos. Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para. Então é muito importante que as pessoas que queiram contribuir com a ciência, que queiram contribuir com o desenvolvimento científico brasileiro, se voluntariem”, afirma Helton Santiago, coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC e diretor clínico do CTVacinas.

*Estagiário sob supervisão de Gledson Leão

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