Corte no orçamento

Universidades federais vão receber R$ 310 milhões a menos em 2024; UFMG lamenta

Recurso de R$ 5,9 bilhões, destinado às instituições, foi aprovado pelo Congresso Nacional

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
23/12/2023 às 13:44.
Atualizado em 23/12/2023 às 13:52

Greve foi iniciada no dia 11 de março e os TAEs voltaram ao trabalho em 2 de julho (Marcílio Lana / UFMG)

O orçamento para as universidades federais brasileiras para o ano que vem será R$ 310 milhões menor do que o destinado em 2023. O recurso de R$ 5,9 bilhões foi aprovado pelo Congresso Nacional nesta sexta-feira (22). O corte vai afetar a Universidade Federal de Minas (UFMG), em Belo Horizonte.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) que reúne reitores e reitoras de 69 instituições, incluindo a UFMG, manifestaram em nota “indignação” com o orçamento aprovado pelo Parlamento. A nota também foi compartilhada nas redes sociais da reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, neste sábado (23).

No texto, os dirigentes defendem a “necessidade urgente” de recomposição orçamentária, com acréscimo de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões no orçamento do Tesouro aprovado pelo Congresso Nacional para o funcionamento das universidades federais em 2024.

Segundo a associação, nos últimos anos as instituições têm enfrentado redução “sistemática” dos recursos destinados para investimento e funcionamento dos campus. A Andifes alerta também que as universidades federais são as responsáveis pela maior parte das pesquisas científicas no país.

“As reitoras e reitores das universidades federais brasileiras vêm, mais uma vez, destacar a necessidade urgente de recomposição de orçamento das universidades para 2024. (...) Torna-se imperativo iniciar um processo sustentável e contínuo de reequilíbrio do orçamento das universidades federais”, defendeu a associação.

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