O uso de máscaras de proteção facial é uma das medidas para evitar a transmissão da varíola dos macacos, que possui uma morte em investigação em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
O alerta é reforçado pelo virologista Flávio Fonseca, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo ele, a proteção facial ajuda a evitar o contato com gotículas de saliva contaminadas pelo Monkeypox virus.
"O uso de mascara é suficiente para eliminar a transmissão pelo ar em um ambiente com pessoas infectadas", explica. Apesar disso, ele ressalta que a varíola dos macacos não é uma condição respiratória, como a Covid-19 e a gripe Influenza.
No caso da infecção por coronavírus, o micro-organismo é transmitido também pelos chamados aerossóis, pequenas partículas expelidas ao falar, espirrar e tossir, o que gera maior facilidade de transmissão.
"A varíola gera lesões, que também podem ocorrer na garganta ou na traqueia, o que causa tosse, carregada com o vírus. Não é igual à Covid-19. No caso da varíola, é tranmitida apenas pelas gotículas de saliva", completa Flávio Fonseca.
Outra medida de proteção, conforme o virologista, é evitar contato com pessoas com caso suspeito da doença.
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