Vacina contra gripe custa até R$ 245 na rede privada de BH; veja onde já tem
Preço equivale a dose específica para idosos, com eficácia 24% maior, segundo o fabricante; para quem optar pela proteção convencional, o preço varia de R$ 72 a R$ 140
A vacina contra a gripe já está disponível em farmácias, laboratórios e clínicas particulares de Belo Horizonte. A dose é oferecida para o público infantil e adulto. No entanto, algumas redes chegam a cobrar até R$ 245 pelo imunizante específico para idosos, com eficácia 24% maior. Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a expectativa é que campanha comece em 25 de março.
O Hoje em Dia fez contato com algumas empresas. Segundo os funcionários, a procura tem sido grande. O menor valor encontrado foi na drogaria Pacheco, por R$ 72,70. Apenas as unidades da rede que ficam na região hospitalar oferecem a dose.
No laboratório São Marcos, é possível tomar a vacina nas unidades Pampulha, Mangabeiras, Savassi, Barreiro, Cidade Jardim e Belvedere. Os interessados pagam R$ 82, sem necessidade de agendamento. O laboratório Climep é outra opção. Lá, a dose custa R$ 110 para pagamento à vista, ou R$ 120 no cartão de crédito.
Já o laboratório Hermes Pardini e o Labclass – antigo laboratório Humberto Abrao, que agora pertence ao grupo Pardini – tem duas opções de imunizantes. A primeira para adultos e crianças, custando R$ R$ 140 e R$ 150, respectivamente.
Para os idosos, o grupo oferece um imunizante específico, também chamado de tetravalente, mas que promete maior proteção contra o vírus da Influenza. Os preços são R$ 240 no Pardini e R$ 245 no Labclass.
As Drogarias Araújo ainda não contam com a dose. A previsão é que a remessa chegue no decorrer desta semana.
SUS
Semana passada, o Ministério da Saúde informou que a imunização, tradicionalmente realizada entre abril e maio, foi antecipada este ano em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.
De acordo com a pasta, a dose previne contra os vírus que geralmente começam a circular no país nos meses de maio, junho e julho.
A dose utilizada no SUS é a trivalente e, portanto, conta com três tipos de cepas combinadas, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa do ministério é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.
Público-alvo
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.