Mesmo com o fim da campanha as doses continuam sendo ofertadas rotineiramente nos 152 centros de saúde e também no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante (Marcelo Camargo / Agência Brasil)
Terminou na última sexta-feira (28), a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite. E Belo Horizonte não atingiu a meta do Ministério da Saúde, que era imunizar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos.
De acordo com dados informados pela Prefeitura da capital nesta segunda-feira (1º), foram aplicadas mais de 48 mil doses durante a campanha. O índice de vacinação para a faixa etária de crianças de um ano foi de 64,4%. Para o público de 4 anos foi de 76%.
Neste ano, a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite teve início em 27 de maio, nos 152 centros de saúde da cidade. O Dia D foi realizado em 8 de junho e, somente nessa data, foram aplicadas mais de 7 mil doses do imunizante. A previsão era de que a mobilização terminasse em 14 de junho, mas foi prorrogada até o dia 30 de junho, para garantir o acesso e a proteção das crianças menores de 5 anos de idade.
Mesmo com o fim da campanha as doses continuam sendo ofertadas rotineiramente nos 152 centros de saúde e também no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Para ser vacinado é necessário que pais, mães ou responsáveis apresentem o documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF e cartão de vacina, para a devida avaliação e registro da dose.
O endereço de todos os locais, assim como o horário de funcionamento das unidades, pode ser verificado no portal da Prefeitura.
Esquema vacinal
O esquema vacinal da poliomielite varia de acordo com a idade da vacina. Para menores de 1 ano são três doses injetáveis, aos 2, 4 e 6 meses. As crianças de 1 a 4 anos que estiverem com as doses completas recebem o reforço com a dose oral da vacina. Por isso, é obrigatória a apresentação do cartão de vacina no momento de aplicação das doses.
A expectativa da campanha é reduzir o número de crianças não vacinadas e o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, além de reforçar medidas para a erradicação da doença.
* Com informações da PBH
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