Vacinação contra a Poliomielite e Campanha de Multivacinação são prorrogadas até o dia 21
Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Campanha Nacional de Multivacinação são prorrogadas até o dia 21 de outubro (Marcus Ferreira / SES-MG/ Divulgação)
A vacinação contra a poliomielite foi prorrogada em Minas. Nesta terça-feira (4), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) anunciou que o novo prazo de término das campanhas nacionais de vacinação contra a Paralisia Infantil e de Multivacinação é o próximo dia 21.
A prorrogação, segundo a SES-MG, tem o objetivo de ampliar a cobertura vacinal e alcançar a meta do Ministério da Saúde (MS), de imunizar 95% das crianças aptas a receberem as gotinhas contra a pólio.
Abaixo da meta
Até agora, o estado alcançou o índice de 74,23% na cobertura vacinal contra a poliomielite. E, na Multivacinação, 795.048 doses foram aplicadas em crianças e adolescentes. De acordo com a SES, o Painel do Ministério da Saúde, em Minas, registra que 1.045.371 crianças devem se vacinar contra a pólio. Até esta terça-feira (4), foram aplicadas 775.958 doses.
Já a Campanha Nacional de Multivacinação é destinada a crianças e adolescentes com até 14 anos, que ainda não estão vacinados ou que estejam com esquemas vacinais incompletos.
Quem deve se vacinar
Contra a pólio, devem ser imunizadas as crianças na faixa etária de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias. As crianças com o esquema básico de vacinação completo com três doses da Vacina Injetável Poliomielite (VIP), devem ser imunizadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
Medidas de controle
O registro de casos de poliomielite em outros países acende um alerta para uma possível situação de emergência para a doença. E, por isso, a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Gusmão, alerta que as ações de medidas de controle são extremamente necessárias.
“A poliomielite permanece como uma prioridade política, nacional e internacional de saúde pública e sua erradicação só será possível com esforços conjuntos contra as doenças imunopreveníveis, além de buscarmos manter altas coberturas vacinais”, ressalta.
Ainda segundo a coordenadora, o último caso confirmado no Brasil foi em 1989 e o que impediu a ocorrência da doença foi justamente as altas coberturas vacinais.
As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde do estado. Pais ou responsáveis devem procurar o serviço de referência para que a equipe da sala de vacina oriente sobre as doses que devem ser aplicadas.
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