O principal motor de crescimento de 2023 foi a agropecuária, com alta de 15,8%, com destaque para o desempenho da soja na região Centro-Sul do país (Arquivo/Agência Brasil)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai suspender a vacinação contra a febre aftosa no Espírito Santo, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, no Tocantins e Distrito Federal em novembro de 2022, após a última etapa de vacinação que será realizada no mesmo mês.
Cerca de 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país. O anúncio foi feito pelo ministro Marcos Montes durante a abertura da 87ª edição da ExpoZebu, em Uberaba (MG), no sábado (30).
De acordo com o ministério, a suspensão faz parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país. No primeiro momento, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados que terão a vacinação suspensa em 2022 e os estados que ainda vacinam contra a aftosa.
Segundo o ministério, isso ocorre porque o reconhecimento internacional das unidades da Federação como zonas livres da doença sem vacinação não será encaminhado para a Organização Mundial da Saúde Animal no próximo ano.
Para o reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação, a organização exige a suspensão da vacina e a proibição do ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
No Brasil os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso já têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
A meta é que o Brasil se torne totalmente livre da doença sem vacinação até 2026.
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