(Divulgação/Vale)
A Vale informou nesta segunda-feira (2) que paralisou as operações na https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/governo-de-minas-cancela-autoriza%C3%A7%C3%A3o-da-vale-para-operar-barragem-da-maior-mina-do-estado-1.692084, na Região Central de Minas. A estrutura, que faz parte do complexo da mina de Brucutu, a maior da mineradora em Minas Gerais, entrou em nível 1 de emergência.
De acordo com a mineradora, avaliações geotécnicas estão sendo feitas na estrutura e, por isso, a paralisação foi determinada. O protocolo de emergência neste nível, porém, de acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), não requer a retirada de moradores das áreas de risco e nem o toque de sirenes. Significa estado de prontidão e indica que há situação adversa na estrutura, mas controlável pela empresa.
Ainda segundo a Vale, a barragem Laranjeiras teve sua declaração de Condição de Estabilidade (DCE) emitida em 30 de setembro de 2019, que permanece válida. “No período em que a disposição de rejeitos estiver suspensa, estimado entre 1 e 2 meses, a usina de Brucutu irá operar com cerca de 40% de sua capacidade por meio de processamento a úmido com rejeito filtrado e empilhado, sendo o impacto estimado da paralisação temporária em, aproximadamente, 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro por mês”, diz o comunicado.
A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo informou em nota que a estimativa é que a suspensão dure até dois meses, pediu que a mineradora faça um diagnóstico com mais informações sobre a barragem e ressaltou que as ações e projetos em execução seguem garantidos. "O executivo lamenta a suspensão das operações da barragem e reafirma sua posição de que a segurança da população tem que ser prioridade", diz o comunicado.
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