Corredor lotado de pacientes (TCE MG / Divulgação)
Banheiro sem condições de uso, caixas d’água sujas, equipamentos obsoletos, ausência de corrimão e remédios vencidos. Essas só algumas das irregularidades encontradas em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) durante fiscalização em 12 cidades mineiras nesta terça-feira (5).
A varredura foi feita pelo Tribunal de Contas (TCE-MG), com o objetivo de verificar prestação do serviço. Até o início da tarde desta terça-feira (5), os auditores encontraram medicamentos vencidos em mais de 50% dos locais fiscalizados.
Para selecionar as instituições fiscalizadas foram usados dois critérios: o número de óbitos em proporção às internações e a quantidade de médicos em relação aos atendimentos.
Em Belo Horizonte, a operação ocorreu em unidades de saúde da regionais Centro-Sul e Leste. Nelas também foram encontrados extintores de incêndio vencidos, banheiros em situação de descaso e até paciente aguardando atendimento no corredor.
Em Mantena, no Vale do Rio Doce, um hospital estava com banheiro sem acessibilidade e faltava o corrimão na rampa de acesso à maternidade e apartamentos de internação, além da falta de controle de ponto e frequência dos médicos.
Segundo o órgão, foi verificado que metade dos médicos escalados para o plantão só vão à unidade de saúde quando são demandados. A unidade de Mantena também foi um dos locais com medicamentos com data de validade vencida.
Em uma unidade de saúde de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, foram encontrados pacientes recebendo atendimento no corredor, além de cadeiras quebradas na recepção, escala desatualizada de médicos e caixas de remédios em contato direto com a parede.
De acordo com o TCE, os resultados serão tabulados e, em um segundo momento, serão avaliadas as medidas adotadas para resolver problemas identificados. Casos graves serão processuais.
A operação cobre diferentes regiões do estado e abrange hospitais e UPAs nos municípios abaixo:
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