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Vazamento de amônia em fábrica de gelo deixa feridos no bairro Alto Caiçaras, em BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/01/2024 às 09:51.
Atualizado em 11/01/2024 às 11:24
 (Fernando Michel/Hoje em Dia)

(Fernando Michel/Hoje em Dia)

Pelo menos cinco mulheres ficaram feridas após um vazamento de amônia em um estabelecimento de venda de gelo na avenida Presidente Carlos Luz, altura do número 635, no bairro Alto Caiçaras, na região Noroeste de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (11).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada por volta de 9h30 para uma ocorrência relativa ao vazamento do produto químico 'QBRN', popularmente conhecido como amônia, utilizado no processo de produção de gelo,  durante manutenção de uma máquina.

"Recebemos o chamado sobre o vazamento em uma empresa de gelo, com vítimas. A empresa está em dia com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Quatro pessoas foram socorridas pelo Samu para hospitais da região após terem se sentido mal ao inalar o produto químico", explicou o tenente Iancor Diego Castro de Andrade Pereira.

As vítimas seriam funcionárias de uma drogaria on-line, vizinha ao local. Das cinco atendidas, três foram socorridas para a Upa Odilon Behrens, com mal-estar, dor de cabeça e náuseas. 

Essa é a segunda vez que a empresa registra vazamento de amônia em quatro meses. Em setembro de 2023, a corporação esteve no local para a primeira ocorrência, quando vazou gás em um compressor que liga a tubulação na parte de refrigeração. Vizinhos da fábrica denunciaram que a vazadura do químico seria rotineira.

"Funcionários da empresa vizinha disseram que estão com medo, que pequenos vazamentos são recorrentes e temem que seja igual ao primeiro. Vamos fazer um relatório com as observações que serão encaminhadas para os órgãos ambientais", detalhou o militar. 

 (Fernando Michel/Hoje em Dia)

(Fernando Michel/Hoje em Dia)

O tenente explicou ainda que, em grandes quantidades, a amônia pode causar graves ferimentos. "É um gás agressivo em altas concentrações, odor caracterísco de ovo podre, podendo causa pequenas irritações e, em grandes concentrações, queimaduras e até problemas respiratórios crônicos", enfatizou Iancor.

O estado de saúde das vítimas não foi informado. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno.

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