Veja quem era biomédica assassinada a facadas pelo ex-marido na Grande BH
Miquéias Nunes de Oliveira, de 33 anos, foi morta pelo ex-marido enquanto trabalhava em uma clínica de estética de Ibirité
Familiares e amigos se despedem da biomédica Miquéias Nunes de Oliveira em velório realizado nesta quarta-feira (12) em Simonésia, na Zona da Mata mineira, cidade dos pais da vítima. Ela foi assassinada a facadas pelo ex-marido Renê Teixeira, 42, na última segunda-feira (10) em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Também conhecida como Kéia Oliveira, a biomédica de 33 anos nasceu em Manhuaçu e trabalhava como esteticista em uma clínica de Ibirité, onde foi morta a facadas, na última segunda (10), pelo ex-marido. O homem confessou o crime.
A mulher era conhecida na região e tinha muitos amigos. Entre eles, a oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho, que foi atacada por um policial enquanto entregava uma intimação, no Dia Internacional da Mulher. Em busca por justiça, moradores da cidade pretendem realizar um protesto em memória da biomédica.
O ex-marido da vítima foi preso em flagrante e levado para o hospital municipal de Contagem, onde permanece internado sob escolta. O caso é investigado pela Polícia Civil e o suspeito pode responder por feminicídio.
Entenda o caso
Miquéias Nunes de Oliveira foi assassinada com golpes de canivete pelo ex-marido Renê Teixeira, na tarde de segunda-feira (10), em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A biomédica foi surpreendida durante o trabalho pelo homem, que não aceitava o fim do relacionamento.
Conforme relato do homem, ele foi até a clínica para levar a mulher para casa. Segundo ele, a intenção era matá-la dentro da residência, utilizando um revólver. No entanto, como ela se recusou a ir, ele tirou o canivete e desferiu diversos golpes contra ela.
Uma paciente da clínica de estética foi até a delegacia da Polícia Civil da cidade para pedir socorro. Uma equipe se deslocou até o local e encontrou a vítima já sem vida. O autor do crime estava ensanguentado, deitado ao lado do corpo.
O suspeito confessou o crime aos policiais e revelou que o casal estava em processo de separação. Eles ainda moravam na mesma casa, mas a mulher já tratava o relacionamento como encerrado, enquanto o homem tentava reatar há cinco meses.
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