Velório de mineira morta por empresário italiano é remarcado

Tabata Martins - Hoje em Dia
13/09/2013 às 14:33.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:22

O velório da mineira que foi morta pelo empresário italiano Claudio Grigoletto teve que ser remarcado.   De acordo com informações de funcionário da Funerária Ângelo Cunha, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a cerimônia fúnebre, que iria começar às 17h desta sexta-feira (13), foi adiada para 20h.   A remarcação é decorrente de atraso no voo que trouxe o corpo de Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, para o Brasil.  A previsão era que o cadáver chegasse em Uberlândia às 14h. Porém, o carro usado para fazer o transporte saiu de São Paulo por volta de 13h.   O enterro da mineira está marcado para às 9h deste sábado (14), no Cemitério Bom Pastor, que fica no bairro Planalto.   No começo desta sexta, a Agência Italiana de Notícias (Ansa) divulgou que Grigoletto confessou ter matado Marília, que era sua amante e estava grávida de cinco meses dele.    Entenda o caso


O corpo da mineira, de 29 anos, foi encontrado, no dia 30 de agosto, dentro do escritório da Aviação Alpi do Brasil, empresa de compra e venda de ultralaves, na cidade de Gambara, província de Bréscia, no norte da Itália.

Marília, que estava grávida de cinco meses, trabalhava no local e o corpo dela foi localizado por James Conzadori, um dos seus chefes. Conzadori tinha ido ao escritório para levar alguns documentos e se deparou com a funcionária caída no chão.

Por meio da posição do corpo, das feridas na testa e outros detalhes, peritos confirmaram que se tratava de um homicídio e descartaram uma das hipóteses de que Marilia tivesse caído depois de ser acidentalmente intoxicada por um gás que escapava da caldeira de tubo do escritório. As investigações indicaram ainda que o gás metano foi liberado propositalmente para encobrir o assassinato. Dias depois do crime, a polícia prendeu o proprietário da empresa, Claudio Grigoletto, de 32 anos. O filho que Marília estava esperando era de Grigoletto. No entanto, homem era casado e tinha outras duas filhas. Para o Ministério Público local, o crime foi praticado para encobrir a traição.

 

(*) Com informações da Agência Italiana de Notícias

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