MONTES CLAROS – O vereador João Evangelista do Vale (PP) apresentou queixa no MInistério Público acusando policiais militares do Destacamento de Urucuia, no Norte de Minas, de agressão, ocorrida na tarde de sexta-feira (24). O político contou que dirigia e usava o celular. O soldado Alves decidiu multa-lo, quando passaram a discutir. O policial militar sacou o revólver e apontou para o vereador, dando-lhe voz de prisão. O político não aceitou e teria deixado o local, seguindo para sua casa.

Ainda de acordo com João Evangelista, por volta das 16 horas, o sargento Joanes e os soldados Alves e Corrêa, teriam entrado em sua casa, sem mandado judicial, e passaram a agredi-lo, na presença da sua filha de apenas 8 anos.

Em seguida, o político foi levado na viatura até o Destacamento da PM, onde alega ter sofrido nova agressão. Somente por volta das 20 horas, com a chegada do tenente Bernon, comandante do Pelotão Policial de Arinos é que foi liberado. João Evangelista alega que está usando muleta devido às agressões e apresenta vários hematomas pelo corpo.

Em suas alegações, o vereador acusa o soldado Alves de persegui-lo por ter sido o responsável pela prisão do irmão do PM, de nome Evaldo, depois de uma discussão em um  barzinho da cidade. O rapaz está preso na Delegacia de Arinos há 90 dias e aguarda audiência judicial que deverá ocorrer na próxima semana.

Já os policiais acusam o vereador de desacato e resistência à prisão, sendo necessário o uso da força para contê-lo.

Na manhã deste sábado (25), o tenente Bernon Rodrigues, comandante da PM em Arinos informou que foi aberto uma sindicância na PM para investigar o caso. Explicou ainda que somente atuou no caso para resolver o conflito no destacamento, diante do clima criado na cidade.

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