Um vereador de Nanuque, ex-presidente da Câmara Municipal, e uma ex-secretária de obras da cidade foram presos, nesta sexta-feira (26), suspeitos de participação em um esquema de corrupção que deixou prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 4,6 milhões.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), foi desencadeada no município do Vale do Mucuri a segunda fase da operação Machine. Os presos são investigados por integrar uma organização envolvida em crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público, fraude licitatória, lavagem de dinheiro, corrupção e peculato. 

As investigações revelaram uma organização criminosa atuante em Nanuque, que contava com empresários, servidores públicos e vereadores, incluindo o ex-presidente da Câmara Municipal de Nanuque.

Com a conclusão do inquérito policial, os suspeitos foram indiciados e tiveram requeridos os mandados de prisão preventiva. Um terceiro suspeito, empresário, não foi localizado durante a operação de hoje e permanece foragido.

"Desde a primeira fase da operação Macinhe, em março deste ano, dois vereadores investigados estão afastados de suas funções por determinação judicial. Em 12 de junho, um deles havia sido preso preventivamente por descumprimento das medidas judiciais", informou a corporação e nota.

A palavra machine, do inglês máquina, é uma referência ao maquinário que era utilizado para lesar o erário público. Além disso, serve para designar um grupo de pessoas que controla uma organização política.

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