Vestígios de sangue são encontrados em carro de empresário suspeito de matar mineira na Itália

Hoje em Dia
06/09/2013 às 15:59.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:43

Vestígios de sangue foram encontrados no carro do empresário que é o principal suspeito de ter matado a mineira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos. A informação foi divulgada pelo Giornale di Brescia (Jornal da Brescia), nesta sexta-feira (6).   De acordo com a publicação, apenas por meio de exames laboratoriais que poderá ser comprovado se o material localizado no veículo é realmente da mineira.   Também nesta sexta, a mãe de Marília, acompanhada por uma delegação da embaixada brasileira, se reuniu com os investigadores do caso na delegacia da cidade de Gambara e disse que não "busca vingança". Segundo a Agência Italiana de Notícias (Ansa), Natália Maria Silva, de 52 anos, afirmou estar "completamente triste" com a morte da filha.   Quanto a autoria do crime, a mulher não demonstrou dúvidas. "Foi ele [Grigoletto]. Neste momento, estou completamente triste, mas meu coração não busca vingança. Ele matou minha filha, que estava esperando um filho dele. Despedaçou meu coração", disse à agência de notícias.   Nessa quinta-feira (5), o escritório da Alpi Aviation do Brasil, na Itália, onde a vítima trabalhava e que também foi palco da morte dela, passou, mais uma vez, por uma perícia. Os trabalhos ocorreram dois dias depois da prisão de Claudio Grigoletto, empresário do ramo da aviação, com quem a brasileira namorava.                                                     Entenda o caso   O corpo da mineira foi encontrado na sexta-feira (30), dentro do escritório da Aviação Alpi do Brasil, empresa de compra e venda de ultralaves, na cidade de Gambara, província de Bréscia, no norte da Itália.

Marília, que estava grávida de cinco meses, trabalhava no local e o corpo dela foi localizado por James Conzadori, um dos seus chefes. Conzadori tinha ido ao escritório para levar alguns documentos e se deparou com a funcionária caída no chão.

Por meio da posição do corpo, das feridas na testa e outros detalhes, peritos confirmaram que se tratava de um homicídio e descartaram uma das hipóteses de que Marília tivesse caído depois de ser acidentalmente intoxicada por um gás que escapava da caldeira de tubo do escritório.

As investigações indicaram ainda que o gás metano foi liberado propositalmente para encobrir o assassinato. Dias depois do crime, a polícia prendeu o proprietário da empresa, Claudio Grigoletto, de 32 anos. O filho que Marília estava esperando era de Grigoletto. No entanto, homem era casado e tinha outras duas filhas. Para o Ministério Público local, o crime foi praticado para encobrir a traição.

 

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