Vibração contagiante: seja ao som de axé, sertanejo ou samba, o importante é se divertir

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
12/02/2018 às 06:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:17
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Da energia estonteante da bateria do bloco Tico-Tico Serra Copo retumbando nas paredes do Túnel da Lagoinha, passando pelos repertórios brega e sertanejo do Beiço do Wando e do É o Amô, ao azul e misticismo do Pena de Pavão de Krishna (PPK) e às caveiras do Unidos do Samba Queixinho. O Domingo de Carnaval em BH teve diversidade o suficiente para agradar a todos.

Logo cedo, às 7h, na Praça do Cristo, no Barreiro, o PPK iniciava os preparativos para o cortejo que, por problemas técnicos, só foi sair depois das 10h. Mesmo sob sol quente, os foliões pintados de azul não desanimaram e se divertiram ao som do afoxé. 

Enquanto naquele lado da cidade, a vibe da tranquilidade reinava, partia do bairro Colégio Batista um considerável grupo de foliões rumo ao Concórdia. Era o cortejo do Tico-Tico Serra Copo, que proporcionou uma experiência única aos foliões quando a bateria entrou no Túnel da Lagoinha e fez ecoar o batuque nas paredes.

Alternativo

As músicas bregas cativaram o público presente no Beiço do Wando, que neste ano desfilou na Pampulha. Além de canções eternizadas pelo homenageado do bloco, os foliões cantaram Sidney Magal, Gretchen e até Pabllo Vittar. 

Outro repertório alternativo aos tradicionais de Carnaval, que também encantou uma multidão, foi o escolhido pelo bloco estreante na folia de BH, o É o Amô.

O romantismo do sertanejo bateu forte naqueles que seguiram o cortejo que tomou a Getúlio Vargas, no Funcionários. De “Nuvem de Lágrimas”, conhecida nas vozes de Chitãozinho e Xororó, a “É o amor”, de Zezé Di Camargo e Luciano, canção que nomeou o bloco.

Giramundo

O bloco Unidos do Samba Queixinho levou para as ruas do bairro de Lourdes e Centro o universo das caveiras mexicanas. Mas, neste ano, não só a caracterização bem específica dos foliões, com pinturas nos rostos, fez sucesso. 

A bateria do bloco ganhou a companhia especial dos bonecos gigantes do Giramundo, que deixaram o museu do grupo teatral para serem homenageados e incorporar o universo carnavalesco de BH. 

Mais intimista, o bloco Gilboísmo tomou a rua Outono, no bairro Cruzeiro, região Centro-Sul de BH. O grupo organizador abriu mão do trio e de abrir a festa com o tradicional desfile da bateria. No repertório, comandado por um DJ, músicas eletrônicas e hits do momento. 

(Colaboraram Ana Júlia Goulart, Guilherme Guimarães, Lucas Borges e Mariana Durães)

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