Confusão

VÍDEO: dono de bar denuncia agressão de policiais após comemoração de gol do Atlético

Segundo a PM, o homem tentou agredir um militar e, por isso, foi necessário o uso de ‘força moderada’

Bernardo Haddad*
@_bezao
Publicado em 23/10/2024 às 10:14.Atualizado em 23/10/2024 às 10:26.

Um homem de 57 anos denuncia ter sido agredido com socos e chutes por policiais militares durante uma abordagem policial nesta terça-feira (22), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As agressões foram filmadas por pessoas que estavam na região durante o jogo entre Atlético e River Plate, pela semifinal da Libertadores. 

Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), os policiais foram acionados para conter uma briga de bar, no bairro Cristais. Ainda conforme o documento, o denunciante afirmou que uma pessoa estaria armada. 

Ao chegar lá, os militares identificaram que o homem, supostamente armado, era o proprietário do bar e que a briga entre eles aconteceu depois da explosão de uma bomba “cabeça de nego”, em comemoração a um gol feito pelo Galo.

A polícia procurou pela arma relatada, mas não encontrou o armamento. Após um tempo, o irmão do dono do bar chegou ao local e uma nova briga se iniciou, entre o proprietário, o irmão de 47, o indivíduo de 47 anos que alegou ter sido ameaçado, e um amigo dele, de 58. 

Os quatro começaram a brigar e, quando a PM tentou separar a confusão, o dono do bar teria tentado agredir um dos policiais com um soco e saiu correndo para a rua. 

Conforme o BO, a polícia foi atrás do homem para prendê-lo pela tentativa de agressão. O documento afirma que o dono do bar estava “extremamente exaltado, tentando ainda agredir os militares, sendo necessário fazer o uso de força moderada para a sua contenção”. 

Depois de ser preso, o dono do estabelecimento foi levado para atendimento médico no Hospital Nossa Senhora de Lourdes e conduzido para uma delegacia, junto dos homens de 44 e 47 anos.

A Polícia Civil informou que os três foram conduzidos por lesão corporal e resistência. Após serem ouvidos, eles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e se comprometem a comparecer perante o Juizado Especial Criminal, conforme previsão legal, em data a ser agendada.

O Hoje em Dia entrou em contato com a Polícia Militar e aguarda retorno. 

*Estagiário, sob supervisão de Gledson Leão 

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