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VÍDEO: drones detectam mais de 2 mil focos do mosquito da dengue em menos de 4 meses em BH

Mais de 500 casos da doença já foram confirmados em 2025

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 09/04/2025 às 10:34.Atualizado em 09/04/2025 às 11:07.

Mapeamentos aéreos realizados com a ajuda de drones já identificaram mais de 2 mil focos de dengue em Belo Horizonte neste ano. Ao todo, foram realizados 36 sobrevoos e mais de 23 mil imóveis foram verificados na capital. Os flagrantes dos criadouros do mosquito reforçam o alerta contra a doença. Em menos de quatro meses, 509 casos foram confirmados na metrópole.

Nesta quarta-feira (9), mais uma ação de combate ao Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, foi realizada com o uso de drones em BH. O sobrevoo ocorreu no bairro Heliópolis, na região Norte.

De acordo com o gerente de Zoonoses da regional, Diogo Portela, a utilização da aeronave é uma ação complementar às vistorias realizadas nas casas. Os aparelhos são capazes de percorrer grandes distâncias, gerando imagens que possibilitam identificar locais que demandam intervenção da PBH.

“É feito um sobrevoo em áreas pré-definidas. Assim, o drone tira a foto e a empresa prestadora de serviço encaminha a imagem para a gente e já identifica os pontos possíveis de criadouros. É um sistema prático, que a gente consegue ver exatamente onde há situações de risco”, destaca.

Diogo relatou que as regiões mapeadas são as que concentram mais casos das doenças. Em BH, a regional mais afetada foi a Nordeste, com 103 registros de dengue, o que representa mais de 20% do total na capital mineira. A segunda regional com mais confirmações é a Norte, com 97. Depois, aparecem Barreiro (71), Noroeste (60), Leste (42) e Oeste (42).  

Sobrevoos de drones 

Segundo Diogo Portela, o uso de drones permite mapear os locais, apontar os focos e realizar intervenções quando necessário, contribuindo para a redução de criadouros do Aedes.

Os drones têm a capacidade de realizar tratamentos em locais de difícil acesso, utilizando tecnologia que calcula o volume de água acumulada e lança larvicida diretamente nos focos identificados. Segundo a PBH, a substância utilizada não causa prejuízos ao meio ambiente nem à saúde da população.

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