Vila Mais Conectada

Vilas e favelas da capital vão receber wi-fi gratuito, anuncia PBH; ao todo, são 218 localidades

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
23/06/2022 às 12:49.
Atualizado em 23/06/2022 às 13:18

(Valéria Marques)

Todas as 218 vilas e favelas de Belo Horizonte contarão com rede wi-fi para acesso à internet. A medida faz parte da segunda etapa do programa “Vila Mais Conectada”, que será ampliado a partir desta quinta-feira (23). Desde a implantação, em 2021, o projeto já atendeu mais de 100 localidades. 

Gerenciado pela Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel), a iniciativa oferece acesso gratuito à internet, além de formação técnica por meio de cursos profissionalizantes. De janeiro a maio deste ano, por exemplo, mais de 1,8 mil alunos foram capacitados. 

“Temos 43 mil pessoas diferentes que já usam Wi-Fi dentro de vilas e favelas. E com essa nova etapa, vamos ‘iluminar’ todas elas, com uma mudança no formato dos cursos profissionalizantes”, contou o presidente da Prodabel, Leandro Garcia, durante entrevista coletiva concedida nesta manhã.

A partir de agora, ainda de acordo com o representante, os cursos de capacitação contarão com a parceria de empresas que necessitam de profissionais. “Então a pessoa se capacita e já integramos com a demanda do mercado de trabalho”, avaliou. 

Além disso, o projeto tem como promessa a entrega de dispositivos de acesso à internet, como computadores, para moradores de vilas e favelas que ainda não possuem aparelhos.

“Muitas vezes a gente vive numa bolha e tem a sensação errada de que todo mundo tem acesso a internet. Mas isso é mentira, não é verdade. Então a ideia é levar o sinal para esses locais e capacitar pessoas para o mercado de trabalho”, finalizou. 

“Menina dos olhos”

O projeto, considerado como a “menina dos olhos” pelo prefeito de BH, Fuad Noman, tem parceria com o Sebrae e empresas da capital mineira. “Nosso objetivo não é só colocar internet na comunidade, é trazer a comunidade para o mundo. Pegar as pessoas que não têm condições de ter equipamento e conexão, e que com isso são afastadas da modernidade”, concluiu o chefe do Executivo municipal. 

No fim do ano passado, data em que o projeto foi lançado, a PBH informou que o programa custaria R$ 44,6 milhões aos cofres públicos.

(*) Com informações de Valéria Marques

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