Vinte cidades mineiras recebem R$ 1 milhão para combater a desnutrição infantil

Hoje em Dia*
22/10/2014 às 14:47.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:43

O Ministério da Saúde autorizou o repasse de R$ 1 milhão para combater a desnutrição infantil no Estado de Minas Gerais. Os beneficiados são 20 municípios de pequeno porte, onde ainda mais de 10% das crianças menores de cinco anos estão abaixo do peso ideal para a idade. Esta é a terceira parcela enviada às cidades mineiras que aderiram à Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil (ANDI), totalizando R$ 3 milhões em três anos. No Brasil, 216 cidades vão receber o montante de R$ 12 milhões neste ano.   A verba repassada aos municípios, que varia entre R$ 45 mil a R$ 100 mil, pode ser utilizada nas ações relacionadas à organização da atenção nutricional, na qualificação profissional, na realização de oficinas com a comunidade sobre alimentação e nutrição, aleitamento materno e outros cuidados e também na contratação de profissionais para apoiar o cuidado integral à saúde da criança.   Para receber os recursos, os gestores locais se comprometem a enfrentar os determinantes sociais que causam a desnutrição, ampliando o acompanhamento das condicionalidades de saúde das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e a abrangência do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), e a melhorar a identificação e o acompanhamento de crianças com desnutrição ou atraso no desenvolvimento infantil, com busca ativa, visitas domiciliares e melhor acolhimento no Sistema Único de Saúde.   As cidades contempladas foram: Angelândia, Bertópolis, Bonfinópolis de Minas, Cachoeira da Prata, Carrancas, Cataguases, Crisólita, Divisópolis, Douradoquara, Goiabeira, Jacinto, Joaíma, Passos, Perdigão, Pratinha, Ressaquinha, Santa Fé de Minas, São Pedro dos Ferros, Setubinha, Três Marias   Indicadores Segundo o Ministério da Saúde, houve uma queda de quase três vezes no déficit de peso e de duas vezes no déficit de altura para idade em crianças menores de cinco anos, somente no período de 1996 a 2006. Dados da última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, indicam que apenas 1,8% das crianças ainda apresentavam déficit de peso, bem menor que o índice registrado em 1996, de 4,2%. No Sudeste, o número saiu de 3,6% para 1,4% em dez anos.   (*Com Ministério da Saúde)

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